quinta-feira, 24 de agosto de 2017

ACONTECE POR AQUI | ESPIANES NO CONGRESSO DE ANTROPOLOGIA

Teremos Espianes no I Congresso de Graduação em Antropologia!! Bianca Alcântara, Gabriela Nardy Leitão e William P. Rosa, discentes do quarto ano, tiveram seus trabalhos aprovados e participarão do congresso que acontecerá nos dias 2 a 6 de outubro no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no Rio de Janeiro/RJ.

Conheça um pouco mais sobre as pesquisas que eles estão desenvolvendo:


"Pixação na Bienal de Artes de São Paulo: quando a representação torna-se urgência"

Bianca Alcântara participará do GT de Antropologia da Arte. Seu trabalho tem como objetivo analisar as ações que levam à pixação ao avaliar os possíveis desdobramentos sociais causais. Para isso, ela aborda a discussão acerca da pixação ocorrida no espaço vazio da Bienal de Artes de São Paulo no ano de 2008, realizada sem o consentimento, em uma área vazia, porém expositiva. O embasamento teórico utilizado abordam questões relacionadas às intervenções urbanas, bem como, a aproximação sobre a discussão do que pode ser considerado arte ou não e as diversas possibilidades de representações periféricas ligadas ao universo da pixação por meio dos conceitos utilizados por Walter Benjamin e José Guilherme Magnani.





"Tecnologias digitais e novas identidades feministas" 

O trabalho de Gabriela Nardy Leitão estará no GT Estudos de Gênero, e tem como proposta estudar a influência das tecnologias digitais na formação de identidades feministas nas redes digitais. O objetivo é aprofundar o entendimento sobre como as novas tecnologias e redes sociais digitais impactam conceitos, ideias, visões, práticas e subjetividades feministas. Considera como as práticas de ativismo e organização online promoveram a emergência de uma nova forma de protesto feminista, tendo o ambiente virtual se tornado local de reflexão e ação de mulheres e movimentos feministas, e em sua pesquisa se fundamenta em Donna Haraway e a imagem do ciborgue para expressão dessa nova realidade social permeada pela tecnologia e que tem impactos profundos nas práticas e sujeitos feministas.


"Homens gays no Candomblé: a possessão como forma de construir gênero"

William P. Rosa também participará do GT Estudos de Gênero e seu trabalho tem como objetivo compreender se existe um tipo de afinidade específica que faz com que homens homossexuais se tornem adeptos do candomblé sem escamotear quem são. Tendo em vista que o candomblé possui regras específicas e tabus, dentre os quais o que proibia homens de fazerem parte das cerimônias religiosas como receptores dos orixás, torna-se interessante em sua pesquisa a observação da transformação operada no seio da religião com relação à problemática de gênero, já que hoje existem homens que são líderes de terreiros, sendo, inclusive, possuídos pelos orixás. Sua pesquisa buscará compreender a importância da prática de possessão para os homens homossexuais adeptos da religião e se de alguma forma ela pode ser pensada como uma das muitas formas de construção de gênero, tendo em vista os marcadores sociais da diferença que se entrecruzam, compõem singularidades e vivências específicas no seio do candomblé constituído na cidade de São Paulo.

Mais informações sobre o Congresso e toda a programação AQUI

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