quarta-feira, 30 de maio de 2018

EM CARTAZ | Ciclo de Cinema e Psicanálise 2018


FILMES:

16 DE MAIO - 19h
O FILME DA MINHA VIDA
Selton Melo
Brasil - 2017 - 113 min.
Debatedores: 
Raquel Plut Ajzenberg / Psicanalista membro efetivo da SBPSP
Ondina Clais / Atriz

30 DE MAIO - 19h
ELA
Spike Jonze
EUA - 2014 - 106 min.
Debatedores:
Ignacio Gerber / Psicanalista membro efetivo e docente da SBPSP
Fernanda Mena / Jornalista

13 DE JUNHO - 19h
ME CHAME PELO SEU NOME
Luca Guadagnino
França, Italia e EUA - 2017 - 132 min.
Debatedores: 
Rodrigo Lage Leite / Psicanalista e membro associado da SBPSP e psiquiatra pelo Inst. de Psiquiatria da USP.
Lucas Neves / Jornalista

27 DE JUNHO - 19h
45 ANOS
Andrew Haigh
Brasil - 2015 - 95min.
Debatedores: 
Edoarda Anna Giuditta Paron / Psicanalista membro efetivo da SBPSP, Ex-representante da Cowap, estuda questões de gênero.
Ana Estela Souza Pinto / Jornalista

Entrada Franca - Ingressos distribuídos a partir de 30 minutos antes de cada sessão.

Será fornecido certificado de participação.

A psicanálise ressaltou e validou o saber profundo contido nas fantasias, sonhos e obras de arte. Considerar tal saber é atribuição tanto do método psicanalítico como da proposta do presente Ciclo de Cinema e Psicanálise.

As manifestações inconscientes abastecem a Cultura de múltiplas possibilidades expressivas para as mais variadas formas de manifestações artísticas, estendendo-se para além dos sonhos e sintomas - como descobriu Freud.

Em relação à sétima arte, o contato com a dimensão inconsciente promoveu maior densidade psicológica dos personagens e das narrativas cinematográficas, bem como experiências estéticas inovadoras.

Cinema e Psicanálise deste modo, estabelecem relação dialética, de influência mútua, via de mão dupla em que se retroalimentam. As múltiplas tipologias, comportamentos e dramas humanos vividos nas telas também suscitam novas possibilidades diagnósticas para a compreensão psicanalítica, além de inspirar narrativas de casos clínicos.

Este ciclo pretende discutir, à luz da Psicanálise, algumas questões suscitadas por obras do cinema moderno e contemporâneo, e proporcionar também formas transdisciplinares de compreensão.
O tema, que norteia os debates e a seleção dos filmes, surgiu a partir do ensaio “O mal-estar na civilização”, de Freud (1929). Nele, o autor indaga se o progresso civilizatório e tecnológico não cobrara preço excessivamente alto do indivíduo, na medida em que, ao renunciar à agressividade - como esforço para o desenvolvimento civilizatório - fica destinado a suportar seu retorno em forma de sentimento de culpa e constante mal-estar.

Freud deixou a cargo dos futuros psicanalistas a investigação acerca das formas de sofrimento vindouros, posto que a civilização e suas constantes transformações continuariam a impor ao homem inúmeras coerções pulsionais, maneiras de viver, pensar e adoecer. 

Desdobramentos do mal-estar que marcam a subjetividade e o sofrimento contemporâneos.

Com quais formas de mal-estar e de agressividade presentes no homem, nas artes e na Sociedade temos que nos defrontar igualmente no início do século XXI?

Conteúdo disponível AQUI  

Informações e Inscrições:
tel.: (11) 3512-6111
e-mail: secretaria@sbpsp.org.br

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