De 2 de julho à 30 de julho
Entrada gratuita
Quase vinte anos depois de sua estreia, a peça entra em cartaz novamente na Biblioteca Mário de Andrade com atuação de Iara Jamra e direção de Bete Coelho. Foi Caio Fernando Abreu, conta Hilda, quem primeiro sugeriu a ida da pequena Lorí para os palcos. A atriz Iara diz que o escritor e amigo serviu como ponte entre ela e Hilda, que logo topou a proposta da peça.
O texto da montagem, adaptado por Reinaldo Moraes, preservou na íntegra os termos e frases da autora. O cenário foi criado por Daniela Thomas, traduz a ideia ambígua da inocente provocação de Lorí. Daniela inventou uma cama desproporcionalmente grande, na qual a personagem atua. "A ideia da cama gigante é servir de submundo, de esconderijo para o segredo de Lorí, ou seja o que ela escreve em seu caderno."
Sinopse: Lori é uma menina de oito anos que escreve em um caderno rosa suas fantasias sexuais. O que vem a ser uma impossibilidade por definição se concretiza no mundo da fantasia literária de Hilda Hilst. E é nessa fronteira onde se encontram a irrealidade, o tabu, o desejo e a inocência da imaginação infantil que o texto genial de Hilda se constrói. O ato sexual é descrito
pela primeira vez desprovido de todo pathos, de toda a maldade, como se o gozo e a inocência fossem idênticos, como se, por um instante nossa consciência fosse transportada ao paraíso, ao antes da queda.
O Caderno Rosa de Lorí Lamby.
Monólogo. De Hilda Hilst.
Direçao de Bete Coelho.
Com Iara Jamra.
Duraçao de 45 minutos.
às segundas-feiras, 19h
(Distribuição de ingressos com 1h de antecedência)
Espetáculo Gratuito
Classificação ACIMA DE 18 ANOS
(conteúdo disponível em: events)
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