terça-feira, 13 de março de 2018

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Coletivo Feminista Virgínia Leone Bicudo exibe o documentário 13ª Emenda, da Netflix.

Encontro foi acompanhado de debate com a pesquisadora Amanda Amparo.
Começando as atividades do Dia Internacional da Mulher (8 de março), na última quarta-feira, 7, o Coletivo Feminista Virgínia Leone Bicudo exibiu no casarão da FESPSP o documentário 13ª Emenda, que discute a décima terceira emenda à Constituição dos Estados Unidos - "Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado" - e seu terrível impacto na vida dos afro-americanos.


O documentário mostra como a tensão racial ainda é muito presente no país norte-americano. Mesmo com o fim da escravidão, o encarceramento em massa ainda ataca a população negra do país, estando muitas leis livres para interpretação e permitindo essa nova etapa de subjugação de uma raça. O material está disponível no Netflix.
A exibição foi seguida de um debate sobre encarceramento em massa e como isso afeta as mulheres. A população carcerária feminina quase que quadriplicou entre 2006 e 2016, explicou a pesquisadora Amanda Amparo, formada pela FESPSP e uma das fundadoras do Núcleo de Direitos Humanos (NDH-FESPSP).
No período da noite aconteceu o lançamento do livro "O que é encarceramento em massa?", de Juliana Borges. (retirado do site http://www.fespsp.org.br/

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