domingo, 1 de outubro de 2017

SEMINÁRIO FESPSP 2017 | SEGUNDA - 02/10

(14 – 18h)


Pequena História do Ócio: as aventuras de Baudelaire, Walter Benjamin e lumpemproletariado contra a racionalidade do trabalho
Prof. Dr. Paulo Niccoli Ramirez


O curso enfatiza aspectos do pensamento político de Benjamin e Baudelaire, a fim de compreender seu vínculo com o pensamento revolucionário atrelado às camadas sociais marginalizadas ou lumpemproletariado. Pretende–se salientar a história do ócio e da vagabundagem, dos gregos à sua negação com a concepção de negócio puritana e moderna, sem perder de vista a visão crítica em relação ao pensamento contemporâneo que anuncia conceito ideológico do ócio criativo atrelado ao toyotismo. As particularidades do pensamento de Benjamin em relação aos principais elementos do pensamento de Baudelaire permitem análise crítica e revisão das características da noção marxista de lumpemproletariado.



A transformação do trabalho no universo da tecnologia - Uma linha do tempo na tecnologia e sociedade
Me. Aparecido Antonio dos Santos Coelho


A humanidade deu vários saltos de desenvolvimento em várias frentes. Desde a primeira revolução industrial, as Guerras Mundiais, até os dias atuais, a humanidade vem passando por um processo extremo de mudanças e isso acarreta em impactos ambientais, sociais e no trabalho. Por isso, objetiva-se refletir sobre o trabalho no futuro e o destino da humanidade com o desenvolvimento tecnológico. Um exercício de futurologia que promete analisar o impacto da maior integração das máquinas em vários setores da economia.

CICLA DAS 5
(17 - 19h)


Acesso ao trabalho: diásporas, hierarquias e impermanências
Coordenação: Profa. Dra. Caroline Cotta de Mello Freitas (FESPSP)



Essa mesa se propõe a refletir sobre os acessos e as trajetórias de trabalhadoras/es sub-representados em seus espaços de trabalho, e sobre as relações de poder criadas a partir destas trajetórias. 
#SegundoExpediente - Uma trabalhadora que mora na periferia atravessa a cidade inteira todos os dias para trabalhar. Como isso interfere na experiência humana de trabalho? Como os cruzamentos de raça, classe, gênero, sexualidade e deficiência tornam o transporte público desigual?
#AcessibilidadeSim - Quais ainda são as adaptações de infraestrutura que as empresas e instituições precisam fazer para receber pessoas com deficiência?
#Meritocrazzzzz - Porque pessoas negras, LGBTs, mulheres e PCDs precisam provar seus méritos duas, três, quatro vezes mais para serem legitimadas nas estruturas de trabalho? Como isso impacta na experiência e no próprio senso de capacidade dessas populações?
#TesteDoPescoço - Porque a esmagadora maioria dos cargos de chefia ainda é masculina e ocupada pela branquitude e pela cisheteronorma? Porque a esmagadora maioria da mão de obra explorada no Brasil é feminina e negra?
#TransTrabalha - Porque as portas das empresas ainda estão fechadas para pessoas trans e travestis? O que o fato de 90% das mulheres trans e travestis brasileiras trabalharem com prostituição revela sobre o mercado de trabalho formal e informal?
#HIVnoCV - Como o status de HIV influencia o acesso das pessoas ao mercado de trabalho, e o que representa esse marcador adicional na empregabilidade de pessoas negras?

Mediadora: Alê Almeida (A Revolta da Lâmpada)
Falas:
Luiza Coppieters
Erika Hilton
Carlos Henrique de Oliveira


CONFERÊNCIA DE ABERTURA
(19 - 21h)



Novas tecnologias, novas relações de trabalho: qual o futuro do trabalho?
Profa. Dra. Tatiana Marins Roque
Prof. Me. Francisco Lopes de Aguiar


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